quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Você aceita o desafio de internacionalizar a sua empresa?


O Brasil definitivamente entrou no circuito dos negócios internacionais. Muito além das oportunidades relacionadas à Copa e às Olimpíadas, cada vez mais empresários de todo o mundo estão de olho no nosso país. De fato, segundo um recente relatório da revista The Economist, 59% das pequenas e médias empresas europeias acreditam que o Brasil, ao lado da China, será o melhor local do mundo para desenvolver negócios ao longo de 2012. Mas o que você pode ganhar com isso?
Da mesma forma que um shopping center novo atrai compradores, vendedores e curiosos, a visibilidade do Brasil abre uma série de oportunidades para o empreendedor que se preparar corretamente para o desafio da internacionalização do seu negócio. E é justamente neste ponto que maioria das empresas deixa escapar chances únicas de se posicionar, formar parcerias, enfim, vender mais.
Infelizmente, ainda notamos nas pequenas e médias empresas brasileiras uma certa “miopia” na hora de pensar a internacionalização de seus negócios. O empresário, tipicamente imerso no dia a dia de sua operação, dedica muitas vezes pouquíssimos recursos e tempo para avaliar estrategicamente possíveis negócios internacionais. Com isso, “o carro fica na frente do boi”, e as dúvidas que surgem no primeiro momento limitam-se aos aspectos operacionais da internacionalização: qual é a carga tributária do meu produto no país X, como é o processo de exportação para o país Y, como abro uma filial no país Z etc.
Não há dúvida de que estas são perguntas relevantes. Mas, como no início de qualquer negócio, existem etapas e processos que devem ser seguidos em uma determinada ordem, de modo a evitarmos problemas futuros ou investimentos desnecessários. Assim, quando falamos sobre internacionalização, devemos encarar a empreitada como se estivéssemos começando o nosso negócio do zero, só que lá fora. Portanto, antes de tudo devemos buscar responder perguntas como:
• Em que segmentos de mercado devo entrar?
• Qual é o tamanho do mercado no exterior e como meu produto pode se comportar nele?
• Qual a melhor estratégia de entrada no país X, Y ou Z? Direta? Com parceiros?
• Como escolher o parceiro ideal? Em qual segmento poderíamos entrar juntos?
• Como posso ajudar um parceiro estrangeiro a entrar no mercado brasileiro e com isso ganhar maior presença/escala no meu mercado nacional?
• Com o real valorizado e a crise mundial, vale a pena contratar funcionários na Europa ou nos Estados Unidos e com isso aumentar a presença e qualificação da minha equipe?
• Qual nível de recursos e investimentos devo dedicar a esse projeto?
Ao responder a perguntas como estas, o empresário valida as oportunidades reais que existem para o seu negócio e define as ações comerciais viáveis que deve implementar para obter sucesso na entrada em um novo mercado. Com esse mapa desenhado, o empresário pode começar a formatar alianças estratégicas com parceiros internacionais, estabelecer prioridades operacionais, financeiras e de marketing. Enfim, pode, de fato, começar a organizar uma estratégia internacional que faça sentido para o seu negócio e aproveitar o momento único que o Brasil e o mundo devem viver nos próximos anos.
Fonte: PEGN

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